Põe uma Pilha

Guilherme, dois anos de idade:
– Seu tetê não funciona mais, mãe?
E a mãe, toda paciente, explica:
– Não, filho, não funciona mais.
O menino não se dá por vencido:
– Mas põe uma pilha!
ANSIOSA
Primeiro dia de aula do Leonardo. A avó e a vizinha conversam:
– Puxa, Neusa, mas a gente fica ansiosa, né?
Leonardo, com a lancheira e a mamadeira e seu ano e meio, só observando.
O carro estaciona e a “tia”:
– Oi, Leonardo! Que bom que você veio!
Ele, então, olha bem para as três e diz:
– Eu tô “ansiosa”.
NÚMERO UM E NÚMERO DOIS
Convenção da escola: ninguém mais pedia para ir ao banheiro.
Quando precisava, era só dizer:
– Número um…
Ou, se fosse o caso:
– Número dois…
O número “um”, às vezes, era barrado. O “dois”, nem pensar!
Mas o tal do Matheus…
– Por favor, número “três”.
Os amigos se espantam:
– Ué, mas nem tem número “três”!
O guri, travesso e respondão:
– Acabei de inventar. Azar o de vocês se quiserem esperar pra saber.
QUEDA BRUSCA
O maior susto:
– A Lilian caiu de ponta cabeça ali da escada!
A mãe da menina sai apavorada.
O resultado nem foi tão grande: apenas um enorme esfolado no joelho.
Depois do dolorido curativo, dos choros e das manhas:
– Como é que isso aconteceu, filha?
E a pequena:
– Eu fui indo, fui indo… e quando cheguei, não cheguei mais.
PORCO DE GRANJA
O tio era branco e gordo que só vendo!
Um calor de matar. A piscina convidativa.
Todos entram e André, lá de longe, grita:
– Olha lá, gente! O tio não parece um porco de granja?