Onde foi que deixei meu esmôquin?
Dependurado em cílios de olhares cândidos
Flutuando por entre tábacas fumaças
Ao som benevolente de uma valsa triste
Indiferente à tosse dos presentes
Ao sabor de uma bala de hortelã
A bailar,
Um pra cá, um pra lá
Ao ritmo da bradicardia
De quem não tem muito por que viver.