O pranto lavou teu sorriso
Seu canto amansou as trevas
E um novo dia amanheceu…
A dor doeu, mas passou
A dor doeu, mas afogou-se
No rio infinito que morre
E renasce no vasto mar…
O pranto lavou teu sorriso
Seu canto amansou as trevas…
Os galhos tristonhos brotaram
E os pardais trouxeram a visão
Daquele mundo perdido no momento
Do lamento fugaz, do sonho de paz
Que o coração conhece e alimenta…
O pranto lavou teu sorriso
Seu canto amansou as trevas…
E na emoção do amanhecer
As pétalas retiveram teu orvalho…
E a vida gritou mais uma vez.