Peço desculpas ao brilhante Alberto Dines por “emprestar” o título de seu livro, verdadeira Bíblia em qualquer escola de Jornalismo que se preze, para dar nome ao meu artigo.
O fato é que o Quarto Poder (caramba, que bobagem…!), por princípio tem de ser o agente fiscalizador
Desabafo à Boca de Cena
Meus senhores, estou cansada.
Acabo agora de chegar à boca de cena e não venho representar, não faço parte da peça.
Venho contar-vos da vida, do que se passa lá fora numa outra trajectória onde uma outra geração está em busca de compreensão.
Por favor, oiçam-me senhores.
Coisas Importantes em Nossas Vidas Cheias de Coisas…
É engraçado o jeito como as coisas acontecem nas vidas das pessoas e como as pessoas reagem – e convivem – com essas coisas em suas vidas. Com “coisas” quero dizer muitas coisas (Ops!) e há várias maneiras de serem ditas, geralmente mal compreendidas ou erroneamente interpretadas.
A Casa do Sapo
Se eu fosse resumir minha infância em poucas imagens, diria que ela iniciou-se e prosseguiu em uma foto: a de uma casa, tal e qual tantas outras parecidas, da periferia de São Paulo, mais especificamente no bairro do Sapopemba, que só é lembrado pelos políticos por ser a maior concentração
Flanelinhas e Andantes
Qualquer motorista ou pedestre, encontra, pelas ruas cálidas da cidade, dezenas de pedintes, andantes e vendedores infelizes de chocolates, balas, panos e de inimagináveis produtos, nas esquinas, nos cruzamentos, sob as pontes, nas quadras, sob os edifícios e em tantos outros lugares conhecidos
Lugar-Comum
Gente! Enfim um espaço. Um canto. Onde poderemos dizer alguma coisa sem outro objetivo que não divulgar um pouco de conhecimento. Claro, não vai ser fácil, porque quem garante que há interesse em aprender alguma coisa além dos segredos do computador, de como utilizar o caixa- automático, de
Marcos, o iluminado – parte 4
(VIAGEM MUITO DOIDA PELOS ANOS SESSENTA)
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É ISSO AÍ, BICHO!
Freqüentes vezes, Renato tentara deixar a barba crescer para ocultar sardas e espinhas que pontilhavam seu rosto, mas a emenda saía pior do que o soneto, já que sua barba mostrou-se cheia de falhas. Renato pesava ligeiramente
Haverá Cura Para Nossas Cicatrizes?
Meu posto predileto de observação é este banco aqui no centro da cidade. É daqui que vejo minha gente, com seus erros e acertos, suas alegrias e infelicidades, suas angústias… Sofro, vendo a esperança escoar devagarinho. Minha tristeza é grande, assistindo os sonhos se apequenando vida
Crônica das Palavras Incômodas
ESPERANÇA
Há palavras que irritam, mexem com os nervos do mais comum dos mortais – umas por um motivo, outras sem motivo nenhum, mas o certo é que não conheço ninguém a quem uma ou outra determinada palavra não provoque reações menos agradáveis, nervoso miudinho ou, nos mais
Tio Juca
Quando meu irmão era pequeno, sofria nas mãos do tio Juca. Uma vez, os insultos viraram briga, que mamãe encontrou o caçulinha de quatro anos afogado com um cigarro de palha. Mau exemplo o tio Juca: prendia os rabos dos gatos, beliscava e mordia as crianças, falava palavrão e, crueldade das