… pegou o prato, serviu-se de duas colheres de arroz, uma porção de legumes e um pequeno pedaço de carne. Sentou-se à mesa, despejou água fresca no copo à sua frente. Com o garfo à mão direita, trouxe um bocado de arroz à boca, mastigando-o durante intermináveis segundos… até engoli-lo. Trocou o garfo de mão. Pegou a faca com a direita e, enquanto o garfo a espetava, com a faca, ela cortava a carne em pedaços ainda menores. Descansou a faca à beirada do prato, voltou o garfo à mão direita, escolheu, ao acaso, um daqueles pedacinhos de carne e o trouxe à boca, mastigando-o por mais de minuto… até engoli-lo. E assim fez com os outros pedacinhos de carne, com a porção de legumes e com as duas colheres de arroz… até esvaziar o prato. Bebeu devagar, mas de uma só vez, a água. E, satisfeita, levantou-se. Foi até a pia, levando o prato, o garfo, a colher e o copo. Abriu a torneira, deixou a água descer pelo ralo, enquanto acendia e logo apagava o cigarro. Começou a lavar a
l!
!
ouça. Terminou de lavar a louça. Olhou para o relógio e, fingindo espanto, disfarçou mais uma vez o sorriso. Era tarde. Já era hora de preparar o jantar. E sem perder tempo…