Só saio despejada,
ultrajada,
esmagada.
Só saio quando
já não houver
mais jeito
de ficar.
Fico por que gosto,
agarro-me aos meus
papéis virtuais,
e minhas canetas
espaciais,
e grito, grito, grito
pelo sofrimento de ir.
Mas sou despejada!
Não há como mudar isso.
Mas vou berrando!
Vou berrando de saudades…