Um poema de Rodrigo Gasparini

Luz alma
Cor calma
Dor palma
Foi-se sempre nada
Através dos ares brandos?
Teve criativa salgada…
Amargurada
Triste
Existe irá?
O ontem?
Na face: paz
no olhar, lágrima
Tempestade da existência
Nos lábios, sorriso
Preso dentre penitência
E dentes aflitos
Buscam carentes
Sob névoa, o futuro
Mãos tateiam da umidade, o presente
Sente: nada