Tantas vezes se procura e
Tão poucas vezes se encontra
E quando se encontra…
Alguém faz questão de o despedaçar
De mostrar o quão inutil ele é.
Para que serve afinal,
A porta por onde entra a felicidade
A alegria, o amor?
De que servem as emoções e os sentimentos
Quando são a causa do sofrimento?
Se a vida é de facto tão curta, quanto dizem
Porque é que tanta gente a desperdiça
Com mediocridade e frieza?
Se não é válido confiar em sentimentos
É válido, então, confiar em quê?
Num mundo cada vez mais caótico, mais sem sentido
Mais sem objectivo, para que serve um coração?
O coração guia-nos num mundo irreal
Onde só conta o que sentimos…
Mas, sentir já não faz sentido…
Se o resultado é amargura e desilusão.