Minha amada está caminhando
por entre as ruas e avenidas
na ponte do cais de pedra e diz
com olhos brilhantes de fogo
um poema jamais suspirado.
Olhem a alva tez,
quando caminha!
Seus lábios trazem cantigas,
que nós falam de um oásis
entre os desertos soturnos
que habitam ondas marinhas.
Olhem a alva tez,
quando caminha!
Por que os transeuntes passam
e não percebem este desejo, e
olvidam para si estas cantigas
quando sorri no brilho de ouro?
Olhem a alva tez,
quando caminha!