Ensaio

Os olhos:
refúgio último da vida
fugindo do corpo
molestado pelo tempo
No silêncio das horas
Que se passam como lesmas
Se perdendo em paredes findas
Um rabisco multicor sobre a cal
Alertando: aqui jaz o meu movimento
Perdido neste silêncio infinito
De passagem, já indo
Sem ter por onde, nem porquê.