É preciso amainar a tempestade,
Não deixes que o teu mar com gosto a sal,
Te mate o coração num vendaval,
Nesse inerme rochedo da saudade!
Conserva no teu sal essa amizade,
Em cada madrugada intemporal,
Não faças do amor um animal,
Que devora o teu peito por maldade!
Tu sabes que não podes evitar,
Que as ondas alterosas do teu mar,
Se afoguem nas espumas dessa praia.
Que guardas no teu corpo em combustão,
Fremente de carícias duma mão,
Na tua quente cama,…de cambraia!!!